Resumo:
O aspecto que mais chama atenção nos sucessivos fracassos do plantio de mogno Swietenia macrophylla em escala comercial é o ataque da broca das Meliáceas, conhecida como Hypsipyla grandella, tida como principal problema na silvicultura em todo o trópico americano, pois o emprego de plantios puros de mogno, tem apresentado limitações, provenientes do ataque da broca que começa no viveiro e se estende até o plantio definitivo. A lagarta de H. grandella broqueia e mata os broto s terminais e laterais, prejudicando o crescimento e a formação do tronco retilíneo, de grande valor comercial, constituindo-se, assim, num dos fatores limitantes para o cultivo racional de S. macrophylla na Amazônia. Portanto, o controle desta praga é de fundamental importância para o sucesso do reflorestamento com mogno. Entretanto, os métodos de controle já experimentados na Amazônia e em outras regiões, tem sido ineficientes. Um dos métodos ainda não testado é o uso de plantas resistentes, considerado como ideal no controle de pragas florestais. Nesse aspecto, a espécie exótica T. ciliata é considerada altamente resistente a H. grandella na América Latina, inclusive no Brasil. Por isso, existem recomendações para que T. ciliata seja cultivada em plantios mistos com outras meliáceas para reduzir o ataque da broca. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar os tipos de resistência de T. ciliata a H. grandella.
