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O Estado (in)transparente: limites do direito à informação socioambiental no Brasil

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dc.contributor.advisor Aguiar, Roberto Armando Ramos de
dc.contributor.author Barros, Lucivaldo Vasconcelos
dc.date.accessioned 2014-05-26T12:38:30Z
dc.date.available 2014-05-26T12:38:30Z
dc.date.issued 2008-12-15
dc.identifier.citation BARROS, L. V. O Estado (in)transparente: limites do direito à informação socioambiental no Brasil. 2008. 368 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável - Política e Gestão Ambiental) - Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília. 2008. pt_BR
dc.identifier.uri http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br/handle/123456789/8856
dc.description Tese de doutorado defendida no Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília pt_BR
dc.description.abstract O acesso à informação é assegurado de forma efetiva no Brasil? O Estado tem sido transparente em relação às questões ambientais? Para responder a essas indagações apresenta- se uma pesquisa exploratória com a análise das disfunções sobre o direito à informação. Inicialmente, o estudo contextualiza o Estado e faz uma abordagem sobre publicidade e transparência, demonstrando as limitações de ordem política e econômica. Como subsídios teóricos, a tese apresenta fundamentos de Bobbio, Habermas e Bourdieu, sem dispensar as contribuições de outros pensadores. Versa sobre a crise ambiental, apontando a dificuldade do Estado em assumir esse desafio. Analisa o arcabouço legal da publicidade ambiental, entre 1934 a 2006. Faz uma reflexão sobre a opacidade do Estado, demonstrando o papel dos meios alternativos na acessibilidade informacional. Elenca alguns casos de negação do direito à informação, a fim de ressaltar tais incoerências com os princípios norteadores de um Estado democrático de direito. Como conclusões, a pesquisa demonstra que, do ponto de vista do ordenamento jurídico, a informação constitui importante instrumento de gestão ambiental. No aspecto doutrinário, tem-se firmado que num Estado democrático o acesso à informação deve ser a regra e o sigilo a exceção. Entretanto, sob o enfoque teórico-operacional, verifica-se flagrante desrespeito a esse direito, sendo, muitas vezes, utilizado como fonte de poder, restringindo o acesso às importantes decisões públicas. Apesar de contrastes pontuais, a discussão em torno do tema tem ganhado relevância e o que se percebe é que a informação, na sua maioria, já existe. O problema resulta não da ausência de informação, nem da falta de novas leis ou de fortalecimento institucional, o desafio está, sobretudo, na necessidade de um maior engajamento da sociedade, assim como no desenvolvimento da capacidade gerencial e num maior compromisso ético dos que detêm poder sobre a informação pública. pt_BR
dc.description.abstract Is access to information guaranteed in an effective way in Brazil? Has the State been transparent in regards to environmental issues? In order to answer these questions, this analysis presents the malfunctions of the State of Brazil to ensure citizens’ rights to information. First, the study contextualizes the State and looks at publicity and transparency, seeking to demonstrate political and economic limitations. The thesis is based on the thinking of Bobbio, Habermas and Bourdieu, without ignoring contributions from other thinkers. This study analyses the legal basis for environmental publicity between 1934 and 2006. It demonstrates the State’s obscurity in provision of information and describes the role of alternative media for public access to information. The study presents a series of cases in which the right of information have been denied and highlights inconsistencies related to the guiding principles of a democratic state. In conclusion, the research shows that, from a juridical perspective, information is an important instrument for environmental management. From a doctrinaire point of viewt, the study asserts that in a democratic state, access to information should be the rule, while secrecy should be a rare exception. However, under the theoretic-operational perspective, a flagrant disrespect to this right is verified, and, in many cases, used as a source of power, restricting access to important public decisions. Even considering punctual contrasts, the discussion on this topic is gaining relevance. We can already perceive that information, in general terms, already exists. The problem does not result from the absence of information, nor the lack of new laws or institutional knowledge, but the need of a greater engagement from society, both in the development of a management capacity and in a greater ethical commitment from those who hold power over public information. pt_BR
dc.description.abstract L’accès à l’information est-il assuré de forme effective au Brésil ? L’État agit-il avec transparence en ce qui concerne les questions environnementales ? Cette recherche tente d’y répondre, en proposant une analyse sur les problèmes liés à l’application du droit à l’information. Initialement, l’étude contextualise le concept d’État et propose un abordage sur la publicité et la transparence, de façon à démontrer les limitations d’ordre politique et économique. La thèse présente, en guise d’apport théorique, les fondements de Bobbio, Habermas et Bourdieu, sans pour autant écarter les contributions d’autres penseurs. Elle aborde la crise environnementale en indiquant la difficulté de l’État à affronter ce défi et analyse la structure légale relative à la publicité environnementale entre 1934 et 2006. Ce travail propose, aussi, une réflexion sur l’opacité de l’État en démontrant le rôle des moyens alternatifs d’accès à l’information. Quelques cas de négation du droit à l’information y sont présentés, dans le but de souligner les incohérences avec les principes qui devraient guider un État démocratique de droit. En guise de conclusions, la recherche démontre que, du point de vue juridique, l’information est un instrument important de gestion environnementale. Suivant la doctrine, il est indiscutable que, dans un État démocratique, l’accès à l’information doit être la règle et, le secret, l’exception. Néanmoins, du point de vue théorique et opérationnel, on peut vérifier un flagrant manque de respect à ce droit qui, dans plusieurs cas, est employé comme source de pouvoir, en restreignant l’accès à d’importantes décisions publiques. Malgré quelques contrastes ponctuels, la discussion sur ce sujet se revêtit d’une certaine importance et l’on perçoit que l’information, dans la plupart des cas, existe déjà. Le problème résulte non de l’absence d’information, du besoin de nouvelles lois ou du renforcement institutionnel, mais du besoin d’un plus grand engagement de la société et du développement de la capacité de gestion ainsi qu’un plus grand compromis éthique de ceux qui détiennent le pouvoir sur l’information publique. pt_BR
dc.description.abstract ¿El acceso a la información está asegurado de forma efectiva en Brasil? ¿El Estado ha sido transparente con relación a los asuntos ambientales? Para responder a esas preguntas presentamos una investigación exploratoria con el análisis de las disfunciones sobre el derecho a la información. Inicialmente, el estudio contextualiza el Estado y realiza un abordaje de la publicidad y la transparencia, demostrando las limitaciones de orden político y económico. Como subsidios teóricos, la tesis presenta fundamentos de Bobbio, Habermas y Bourdieu, sin dejar de lado las contribuciones de otros pensadores. Versa sobre la crisis ambiental, apuntando la dificultad del Estado para asumir ese desafío. Analiza el marco legal de la publicidad ambiental, de 1934 a 2006. Se hace una reflexión sobre la opacidad del Estado, demostrando el papel de los medios alternativos en la accesibilidad informacional. Relaciona algunos casos de negación del derecho a la información, con la finalidad de resaltar tales incoherencias con los principios norteadores de un Estado democrático de derecho. Como conclusiones, la investigación demuestra que desde el punto de vista del ordenamiento jurídico, la información constituye un importante instrumento de gestión ambiental. Desde el aspecto doctrinario, se ha afirmado que en un Estado democrático el acceso a la información debe ser la regla y el sigilo la excepción. Sin embargo, bajo el enfoque teórico-operacional, se verifica absoluta falta de respeto a ese derecho, siendo, muchas veces, utilizado como fuente de poder, limitando el acceso a las importantes decisiones públicas. A pesar de contrastes puntuales, la discusión alrededor del tema ha ganado relevancia y lo que se percibe es que la información, en su mayoría, ya existe. El problema resulta no de la ausencia de información, ni de la falta de positivación jurídica o de fortalecimiento institucional, el desafío está, sobretodo, en la necesidad de una mayor participación de la sociedad, así como en el desarrollo de la capacidad gerencial y en un mayor compromiso ético de los que tienen el poder sobre la información pública. pt_BR
dc.format 368 folhas pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília pt_BR
dc.subject.classification Ciências Florestais::Manejo florestal::Administração e gestão florestal pt_BR
dc.subject.classification Ciências Florestais::Manejo florestal::Política e legislação florestal pt_BR
dc.subject.classification Ciências Florestais::Meio ambiente::Gestão ambiental pt_BR
dc.title O Estado (in)transparente: limites do direito à informação socioambiental no Brasil pt_BR
dc.type Tese pt_BR

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