O uso do sensoriamento remoto no estudo de pragas florestais

Abstract

O presente artigo analisa o uso do sensoriamento remoto no estudo de pragas florestais. O conteúdo é baseado principalmente em literatura estrangeira, visto a escassez de artigos nacionais sobre o assunto. Três objetivos foram atendidos. O primeiro diz respeito a uma avaliação geral do uso do sensoriamento remoto no estudo de pragas florestais. São discutidos estes aspectos: conceito de dano florestal, mapeamento e monitoramento dos danos e ainda quando obter os produtos dos sensores remotos. No segundo objetivo foram discutidos as potencialidades das fotografias aéreas (convencionais e de pequeno formato), imagens de vídeo e imagens multiespectrais (obtidas de avião e de satélite) para o mapeamento e monitoramento dos danos causados por insetos. Também são feitas breves considerações sobre o valor do sistema de informação geográfico para o manejo das pragas florestais. Finalmente, são apresentados dois estudos de mapeamento efetuados no Paraná, utilizando fotografias aéreas de pequeno formato, de danos causados por agentes bióticos em áreas florestais.

The use of remote sensing in forest pest management. This paper reports the use of remote sensing in forest pest management. It is based more in foreign literature since there are few national articles related with the subject. Three differente purposes are attended. The first purpose deals with a general evaluation about the use of remote sensing in forest pest management. There are discussions about the meaning of forest damage, mapping and monitoring the forest damage and when to acquire data from the aerial/orbital remote sensors. The second purpose analysis the potencialities of aerial photography, video imagery, airborne and satellite scanners for the mapping and monitoring the insect damage. Also the value of geographic information systems is commented. The last purpose reports briefly two studies of forest damage assessment carried out in Paraná state using small format aerial photographs.