Rooting mini-cuttings of Paulownia fortunei var. mikado derived from clonal mini-garden

Abstract

We aimed to evaluate the technical efficiency of mini-cuttings technique on vegetative propagation of Paulownia fortunei (Seem.) Hemsl. var. Mikado, as well as the possible existence of anatomical barriers to its rooting. Therefore, plants originated from cuttings formed the mini-stumps and, consequently the clonal mini-garden, which was conducted in semi-hydroponic system. We evaluated the survival of mini-stumps and sprouts production for five successive collects, the percentage of mini-cuttings rooting and their anatomical description. The mini-cuttings were prepared with about 6 to 8 cm in length and two leaves reduced by about 50% in the upper third, being remained an area of, approximately 78 cm2 (10 cm diameter). The mini-cuttings were placed in tubes of 53 cm3, with substrate formed with fine vermiculite and carbonized rice hulls (1:1 v/v) and rooted in acclimatized greenhouse. After 30 days we evaluated the percentage of rooted mini-cuttings, radicial vigor (number and length of roots / mini-cutting), callus formation, emission of new shoots and maintenance of the original leaves. The mini-stumps showed 100% survival after five collects and an average production of 76-114 mini-cuttings/m2/month and rooting ranged from 70 to 90%. Mini-cuttings technique is efficient in to propagate adult propagules of the species and there are not anatomical barriers preventing roots emission.

Este estudo objetivou avaliar a eficiência técnica da miniestaquia na propagação vegetativa de Paulownia fortunei (Seem.) Hemsl. var. mikado, bem como a possível existência de barreiras anatômicas ao enraizamento de miniestacas. Para tanto, a partir de mudas originárias de estaquia formaram-se minicepas, as quais foram conduzidas em sistema semi-hidropônico. Avaliaram-se a sobrevivência das minicepas e a produção de miniestacas durante cinco coletas sucessivas, a porcentagem de enraizamento das miniestacas e sua descrição anatômica. As miniestacas foram preparadas com cerca de 6 a 8 cm de comprimento e duas folhas reduzidas em torno de 50%, no terço superior, ficando uma superfície aproximada de 78 cm2 (10 cm de diâmetro). As miniestacas foram inseridas em tubetes de 53 cm3, com substrato à base de vermiculita fina e casca de arroz carbonizada (1:1 em v/v), e acondicionadas em casa de vegetação climatizada. Após 30 dias foram avaliados a porcentagem de miniestacas enraizadas, o vigor radicial (número e comprimento de raízes/miniestaca), a formação de calos, a emissão de novos brotos e a manutenção das folhas originais. As minicepas apresentaram 100% de sobrevivência após cinco coletas e uma produção média de 76 a 114 miniestacas/m2/mês, e o enraizamento variou de 70 a 90%. Conclui-se que a técnica da miniestaquia é eficiente na propagação vegetativa de propágulos adultos da espécie e não ocorrem barreiras anatômicas impedindo a emissão do sistema radicial.